A Semana Santa é o tempo em que a Igreja Católica vivencia mais profundamente a dor de Jesus Cristo, a sua última ceia, o getsêmani, a sua captura pelos soldados, sua flagelação, sua morte e nos prepara para a Páscoa - que significa passagem da morte para a vida.
Ela inicia no Domingo de Ramos, quando revivemos Jesus entrando em Jerusalém e sendo ovacionado pelo povo com ramos (Mt 21, 1-11).
Na Segunda-feira Santa, faz-se a Via Sacra que consiste na oração mental de acompanhar o Senhor Jesus em seus sofrimentos conhecidos como a paixão de Nosso Senhor, a partir do Tribunal de Pilatos até o Monte Calvário.
Na Terça-feira Santa, em muitas paróquias, realiza-se a procissão do Encontro entre Jesus e Nossa Senhora das Dores.
Na Quarta-feira Santa, pela manhã, as Arquidioceses celebram a Missa dos Santos Óleos (ou do Crisma), com a presença de todos os sacerdotes, que renovam o seu compromisso, e benção dos óleos dos Catecúmenos, Crisma e dos Enfemos, que serão utilizados durante o ano no batismo, na crisma, na unção dos enfermos e na ordenação sacerdotal.
Aqui termina a Quaresma e inicia-se o Tríduo Pascal.
O Tríduo Pascal começa na tarde da Quinta-feira Santa com a missa na Ceia do Senhor e termina na tarde de Páscoa com as Vésperas solenes, portanto, engloba a Quinta-feira Santa, a Sexta-feira da Paixão, o Sábado Santo e o Domingo de Páscoa. No Tríduo Pascal não são permitidas outras celebrações.
Com o domingo de Páscoa tem início o Tempo Pascal.
QUINTA-FEIRA SANTA
Na Quinta-feira Santa, além da missa do Crisma e da missa vespertina principal, - quando motivos pastorais o requererem e sempre com o consentimento do bispo - é possível celebrar, a qualquer hora da tarde, outra missa na Ceia do Senhor; sobretudo quando houver fiéis que não podem de modo algum participar da missa vespertina principal.
Na Quinta-feira Santa celebra-se, a noite, a Instituição da Eucaristia (a Última Ceia e o Lava-pés). Nessa solene missa, canta-se o hino Glória, durante o qual tocam-se os sinos, que, depois, permanecerão em silêncio até a Vigília Pascal. Não se diz o Creio.
Após a Santa Missa o altar é desnudado, ou seja, tira-se a toalha que o cobre e as velas. A intenção é tirar da Igreja toda as manifestações de alegria e de festa, como manifestação de respeito e silêncio pela Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo e é feita a Transladação do Santíssimo Sacramento e sua Adoração.
SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO
Sexta-feira Santa ou Sexta-feira da Paixão é o único dia que não há celebração da Santa Missa na Igreja Católica Apostólica Romana.
Os altares permanecem sem adornos, sem toalhas, sem velas.
O que ocorre em todas as igrejas católicas nesse dia é a Celebração da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo e Adoração de Jesus na Santa Cruz, às 15hs, com a posterior Comunhão Eucarística.
O que ocorre em todas as igrejas católicas nesse dia é a Celebração da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo e Adoração de Jesus na Santa Cruz, às 15hs, com a posterior Comunhão Eucarística.
A Sexta-feira da Paixão é dia de Jejum e Abstinência de carne para os católicos. O silêncio e a oração devem marcar esse dia.
É feito também, nesse dia, a Via Sacra.
SÁBADO SANTO
Sábado Santo dia de silêncio e solidão. Pela noite acontece a Vigília Pascal, onde os fiéis se encontram na Igreja com suas velas acesas a espera do Senhor. Acontece a introdução do Círio Pascal, faz-se a liturgia da palavra, os catecúmenos são batizados, é abençoada a água, ocorre a liturgia eucarística e a Santa Comunhão.
DOMINGO DE PÁSCOA
Nesse dia os católicos estão em festa pois Jesus Cristo venceu a morte e ressuscitou! Esse dia se estende até o domingo de Pentecostes como se fosse um só dia.
No Domingo de Páscoa há duas missas: a primeira "na noite santa", e constitui o ápice da solene Vigília Pascal, a segunda "no dia" do Domingo da Ressurreição.
Canta-se o Glória nas missas da noite e do dia da Páscoa; mas o Creio só se diz na missa do dia. Com o canto do Glória na noite da Páscoa, os sinos retomam seu som festivo; volta também o alegre canto do Aleluia.
As cores das vestes litúrgicas é o branco na liturgia da Quinta-feira Santa, da Vigília Pascal e do Domingo da Ressurreição; e o vermelho, na liturgia da Sexta-feira Santa.
O ideal é que todos os católicos participassem ativa e vivamente desse tempo e, em especial, do Tríduo Pascal. Porém, devemos ressaltar que o único dia que é de preceito é o Domingo.
Fonte: http://comosercristacatolica.blogspot.com/2011/04/semana-santa.html
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