26/02/2011

COMUNHÃO

O canto de Comunhão

Função:
O canto de Comunhão visa, muito especialmente, a fomentar o sentido de unidade. É canto que expressa o gozo pela unidade do Corpo de Cristo e pela realização do Mistério que está sendo celebrado. Por isso, a maior parte dos hinos eucarísticos utilizados tradicionalmente na adoração do Santíssimo Sacramento não é adequada para este momento, pois ressalta, apenas a fé na Presença Real, carecendo das demais dimensões essenciais do Mistério da Fé.
A letra não se reduza a expressão excessivamente subjetiva, individualista, intimista e sentimentalista da comunhão. Que ela projete a assembléia como um todo, e cada uma das pessoas que participam, para a constituição do Corpo Místico de Cristo. Em certas oportudidades, favoreça mais ao recolhimento, a fim de evitar um comungar puramente rotineiro e inconsciente. Em outras, sobretudo por ocasião de Festas maiores, faça desabrochar a alegria e a exultação, como se diz da experiência eucarística das primeiras Comunidades Cristãs.
O fato de a Antífona da Comunhão, em geral, retomar um texto do Evangelho do dia revela a profunda unidade entre a Liturgia da Palavra e a Liturgia Eucarística e evidencia que a participação na Ceia do Senhor, mediante a Comunhão, implica um compromisso de realizar, no dia-a-dia da vida, aquela mesma entrega do Corpo e do Sangue de Cristo, "oferecidos uma vez por todas" (Hb 7,27).

Forma:
A forma que a tradição litúrgica oferece para o Canto de Comunhão, a de um refrão retirado do texto do Evangelho do dia alternado por versos de um salmo apropriado, foi mantida no 3° fascículo do Hinário Litúrgico da CNBB, nos cantos de Comunhão dos Anos A, B, e C.
Esta forma dialogal ajuda os fiéis a receber o Sacramento do Corpo e Sangue de Cristo livres da necessidade de carregar livros ou folhas.
Também durante a Comunhão, a forma de um tropo, não prolongado demais, com um refrão poderia ser funcional. O texto do tropo seria, de preferência, uma citação do Evangehlo do dia, utilizando-o no Mistério eucarístico.
Não é necessário que esse canto se prolongue, ininterruptamente, durante todo o ato de repartir o Pão do Céu. Em certas oportunidades seria até vantagem interromper os versos por interlúdios instrumentais, tornado o canto menos maçante e favorecendo a interiorização.
Em algumas oportunidades, é importante que ela faça transbordar a alegria da Festa, sendo um canto exultante, desfecho vibrante de toda a celebração, cantando com a espontaneidade do sorriso e do apaluso, sem que isso em nada desmereça, pelo contrário, exalte, a presença maior do Senhor, com quem a Assembléia entra, gostosamente, em comunhão.
Outra possibilidade é selecionar refrãos bem conhecidos da assembléia, sobretudo em celebrações de massa, cantá-los um após outro, com interlúdios instrumentais.
Dicas:Talvez seja esse, o canto que mais gera interrogações na cabeça das pessoas, essas, responsáveis por sua escolha e execução durante a celebração eucarística.
Como dica de como se processar essa ação explicarei como nós do Ministério São Bento fazemos.
Como já dito anteriormente não vale cantos que exaltem "UNICAMENTE" a Presença Real de Jesus - PS. pode se ter um canto de comunhão que exalte a Presença Real, desde que não se reduza somente a isso! "Sacramento da Comunhão" (Nelsinho Corrêa -cd Quem me segurou foi Deus) é um exmplo de canto que exalta a Presença Real de Cristo mais não se reduz a isso, cabendo perfeitamento como canto de Comunhão.
-O canto de Comunhão deve ser escolhido de acordo com as Leituras da Missa.
-Após as leituras dos textos deve-se extrair o sentido daquela Celebração.
-Sabendo então o sentido da celebração deve-se escolher o canto de acordo com o mesmo; "Se o sentido da Missa é do Filho Pródigo (perdão, reconciliação e etc), não se deve falar por exemplo de Vocação, entendeu"?! Cabe nesse contexto qualquer canto que esteja inserido no sentido do Filho Pródigo, onde o conteúdo da música enfoque as caractrísticas dessas passagens. OBS: Nesse caso, do Filho Pródigo, não é necessário que na letra do canto tenha a palavra; "Filho Pródigo" o que se pede é que a letra contenha os sentidos "desse filho", como: perdão, reconciliação, amor de Pai e etc.
-No caso de Solenidades da Igreja; Festa de São Pedro e São Paulo, Santíssima Trindade, Ressurreição do Senhor, ou seja, quando for uma ocasião com "Ofício Solene Próprio" esse canto deve acompanhar o sentido da Solenidade. Tal quando se tratar de "Festa da(o) Padroeiro(a), o sentido do canto pode lembrar a vida daquele Santo(a).
-Quando não se achar um canto que traduza as leituras (o Sentido da Celebração), basta um canto Eucarístico Simples. Esse canto não deve falar de algo diverso do que trata a celebração, como por exemplo a música; Pão da Vida (Paulão -cd Eu e minha casa serviremos ao Senhor).
-Lembrem-se então que esse momento não é de Adoração, Contemplação, santimentalismo. Então o canto de comunhão só deve ter essa forma se o sentido da Celebração tiver essas características!
Melhores exemplos:
  • Pão da Vida (Monsenhor Jonas Abibb -cd Como é linda a nossa família) -Cifra
  • Quando teu pai Revelou o segrego a Maria (Dom Navarro -cd Vem Louvar IV) -Cifra
  • Toma e Come (Diego Fernandes -cd Folha em Branco) -Cifra
  • Milagre de Amor (Juliana de Paula -cd Obra de Arte) -Cifra

Obs; Pessoal nós já vimos que o canto de Comunhão não um dos cantos mais importantes da Celebração, mas devemos dar a ele grande atenção, pois, este serve de veículo de encontra entre a Assembléia e Jesus Eucarístico.

Fonte: http://msbvalenca.blogspot.com/2008/07/como-escolher-msicas-para-missa-com_16.html

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